MANUEL LUíS GOUCHA FAZ PROFUNDO DESABAFO SOBRE LIVRO POLéMICO: VEJA O VíDEO!

O apresentador Manuel Luís Goucha falou sobre o polémico livro "Identidade e Família".

Manuel Luís Goucha deu a respetiva opinião em relação à polémica gerada em torno do livro "Identidade e Família" e, no vídeo que partilhou, aproveitou para promover uma outra obra.

"Gostaria de vos falar deste livro, 'A Desobediente'. É uma biografia de Maria Teresa Horta, muito bem escrita pela jornalista Patrícia Reis. Aconselho a leitura deste livro por várias razões. Este livro é importante, justamente, porque nos relata a condição da mulher antes do 25 de abril de 1974. Aqui vamos encontrar factos históricos que poderão servir de argumentos contra ideias retrógradas, obsoletas, que procuram pôr em causa os direitos da mulher", começou por dizer.

"Ainda agora saiu um outro livro chamado 'Identidade e Família'. Não posso ser leviano e falar de forma muito consistente sobre este livro, porque não o li. Contudo, li alguns textos e parte de outros. Há um ou dois que põem em causa a reconquista dos direitos das mulheres e que podem refletir uma tentativa ou um desejo de retrocesso civilizacional", admitiu o apresentador.

"Um dos textos fala da estranheza que o autor sente ao ver muitas mulheres que se dizem mal tratadas, violentadas, menorizadas ao longo dos séculos, porque - diz o autor - sendo elas em maior número que os homens, certamente que teriam mais que condição para se revoltarem, denunciarem tais situações. Isto é um absurdo! Como é que as mulheres se podiam revoltar, se não tinham voz? Estas mulheres, como Maria Teresa Horta, pagavam caro esta desobediência e o atrevimento de se revoltarem. Pagavam caro com a prisão, com a tortura. Esta mulher, Maria Teresa Horta, foi espancada na rua", frisou Manuel Luís Goucha, acrescentando: "As mulheres não tinham voz numa sociedade exclusivamente dominada por homens."

Na opinião do apresentador, o livro "Identidade e Família" não deve ser proibido, uma vez que defenda que a pluralidade de opinião é que faz a democracia. Contudo, aconselha os admiradores a basearem-se em factos históricos. "Não é preciso ser-se de esquerda para defender isto, é preciso ser-se democrata", rematou.

Veja, agora, o vídeo partilhado por Manuel Luís Goucha.

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