12/8/1984. Passados quase 40 anos desde que se tornou o primeiro português a pendurar ao peito uma medalha de ouro olímpica, Carlos Lopes recorda o dia em que deixou o país acordado, em suspenso, até às três da manhã para o ver fazer história
Doze de agosto de 1984. O amanhecer anunciava calor para Santa Monica, nos EUA. Carlos Lopes levantou-se pouco depois das oito e foi treinar. “Só meia horinha, antes de tomar o pequeno-almoço.” O de sempre. Um café e “um bocadinho de pão”, que nunca foi homem de encher a barriga logo pela manhã. “Ao almoço comi um bifalhão com batatas fritas. A prova era só às cinco da tarde”, justifica. No quarto do hotel, a mulher, Teresa, continuava a olhá-lo, incrédula. “Ela não conseguiu dormir, estava ansiosa, com cólicas, foi não sei quantas vezes à casa de banho e eu não dei por nada. Dormi tranquilíssimo.”
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